Sunday, October 6, 2013

PLUNCT, PLACT, ZUM, NÃO VAI A LUGAR NENHUM!


A Social Democracia brasileira, com todas as suas vertentes e vertigens, é uma espécie de foguete infantil: não vai a lugar nenhum! Há 25 anos substituindo a ditadura militar no Brasil, os sociais democratas repetem o fracasso econômico, político e social dos 25 anos de seus antecessores. Há cinquenta anos o Brasil restringe todas as liberdades (econômica, política e social, repito) dos brasileiros, e patina feliz.
Mas, ah, dizem eles: houve o plano real que nos deu estabilidade econômica (para o caso dos advogados do PSDB); e houve o “bolsa família” que nos deu redistribuição de renda, dizem os defensores do trabalhismo petismo. E, depois, cospem uns nos outros, deixando a Internacional Socialista atordoada reconhecendo como sociais democratas o PDT (Deus nos valha!) e como observadores os “socialistas” de Eduardo Campos e Marina Silva.  O esculacho da social democracia no Brasil é tão grande que o PSDB, PT, PTB, PPS, PSB, todos se dizem sociais democrata e abanam o rabo para a Internacional Socialista na tentativa de obterem um carimbo de reconhecimento.
O que os torna iguais é que todos adoram o Estado, mamam (ou querem mamar) nas burocracias “públicas” que incham a cada dia que passa, impondo a todos nós uma brutal carga de impostos, taxas, tarifas e o diabo a quatro. Todos reverenciam o que chamam de Estado do Bem Estar, que deve ser do bem estar deles, porque para a população (de todas as faixas etárias!), que paga os impostos, é que não é. Todos apregoam as supostas benesses que o Estado pode ou deve oferecer, esquivando-se das consequências desastrosas não só para o conjunto da população atual como para a futura. Os exemplos dos desastres sociais democratas (Portugal, Espanha, Grécia, só para citar os mais atuais, sem falar na catástrofe da Alemanha pré-guerra) são rapidamente trocados pelas ruidosas manifestações contra os governos, quaisquer governos, que tentam remediar o buraco. Sobretudo, quando chegam ao poder, tratam de esconder que o Estado de Bem Estar é subvencionado por toda a população para o consumo conspícuo dos parasitas estatais.

Esta história de usufruir do Estado vem de longe e chega hoje ao capitalismo coroado, de compadrio, onde grandes empresas e bancos, associados (acumpliciados seria melhor dizer) à alta burocracia estatal monopolizam e distorcem os investimentos, arrasando qualquer possibilidade de competição e alterando o mecanismo do mercado que reduz a apropriação de renda e equaliza preços aos custos. Não preciso me referir ao “X” desta questão.Esta história vem de longe e merece outras postagens que farei depois.

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