Friday, October 29, 2010

RESPOSTA A CARLOS, O ARGENTINO

Caríssimo Carlos,
Ademais de sua amizade é sempre um prazer ler os seus textos, sejam eles populares ou sofisticados. Publiquei os dois últimos em meu blog, um blog que fiz somente com o intuito de sacanear o Lula. Como não posso dizer que ele é um pigmeu na política, porque isto ele não é, resolver mostrar que ele, sendo esperto, espertíssimo, é, ao mesmo tempo, infantil. Por isso acredito que a imagem do Peter Pan é a mais adequada. Um político que infantilizou a política e os brasileiros, com pão e circo. ´
É difícil criticar aos que dão pão, como aos que dão esmolas, ainda que seja evidente que este é o melhor (ou pior) caminho para aprisionar as pessoas e torná-las dependentes. Já que o pão as salva da fome momentânea. Também é difícil criticar aos que dão circo quando vemos os sorrisos desdentados dos famintos. Como dizer a esses que há um mundo melhor, que é possível sair da fome e da miséria sem se submeter aos poderosos, que é possível rir sem se imbecilizar?
O populismo é a maior desgraça do nosso continente, e é pior quando travestido de esquerda, porque retira da esquerda aquilo que ela tinha de melhor (se é que tinha): a indignação contra a injustiça. Observe o Fidel, por exemplo. Em sua velhice quer parecer uma espécie de Dom Quixote, diminuindo o valor do cavaleiro da triste figura que habitava um lugar em La Mancha. Fidel desonrou a honra, roubou a honestidade, e tornou iníqua a justiça ao avançar com fúria sobre seus adversários. E, pior, acabou tornando-se um modelo para os menores que ele como o Chavez, o Lula o Kirchner.
Recuperar o senso de justiça, a atenção com os famintos, restaurar a honra e a honestidade é o que os homens de bem, venham de onde vierem, precisam fazer para que o nosso continente melhore. Os mortos, como diria o Conselheiro Acácio, do Eça de Queiroz, morreram. E alguns, sinceramente, não farão falta.
Abraços fraternos,
Manuel
PS: Acho que você também deveria fazer um blog, para que outros possam pensar e se divertir com as suas crônicas.
MS

Thursday, October 28, 2010

ARGENTINA, AGORA A SÉRIO

Manuel. gracias, pero me parece que la escritura (del email anterior) era, por demás, vulgar.
 
Realmente lo que está pasando es propio de este país imprevisible, desafiante, irreverente, culto e ignorante a la vez.
Este el país "de la mano de Dios", el mismo que va a la guerra  de la mano de un militar que les arrebató la democracia, el que odia a los militares con pancartas que muestran al Gral. Perón de uniforme militar en su caballo blanco.......un país raro, inentendible, decadente, al fín.
El granero del mundo que ahora importa carne o come milanesas de soja, una fábrica de analfabetos hoy, un ejemplo de alfabetismo mundial hace tiempo, un país rico, otrora, asolado hoy por cantidad de indigentes revolviendo basura y alimentándose de mendrugos, sin leche y con pampas donde florecen vacas.
Difícil de entender este país, ¿no?.
Ahora nos toca vivir otra etapa de insensatez colectiva.
Se esta velando a un ex presidente en ejercicio, obviedad indiscutible y poco democrática si las hay.
Un hombre reverenciado a niveles de un estadítica mundial en nombre de la democracia, en un país que supo tener una cruel y costosa dictadura.
Pero resulta que el difunto de marras era un violento "per se", denostador de adversarios, perseguidor de la prensa independiente, apretador, manipulador de la justicia y hasta los organismos del estado para intimidar posibles adversarios, patotero, enriquecido astronómicamente desde el poder en nombre de la revolución, el "dueño de la caja", el que le puso su apellido al país.
Pero hoy con la muerte concretada, aquellos perseguidos, apretados, extorsionados, todos los que sufrieron sus arbitrariedades derraman una lágrima, permanecen circunspectos, acompañan el "vodevil" que la patota peronista sabe organizar, y con creces, para estos casos.
Y es entonces que me pregunto:¿ porque esto es así?.
Creo que, lamentablemente, no puede ser de otra forma.
Si proclamamos, risueña y pícaramente, que el mejor gol del buen fútbol argentino fue aquel hecho con la mano, como no hemos de rendir un extraordinario homenaje, en nombre de la democracia, a un hombre que, en definitiva, era "un dictador que participaba de elecciones".
 
 
Mis saludos
 
Carlos

HOUVE TAMBÉM UM PETER PAN NA ARGENTINA

Estimado Manuel: 
Hoy acá estamos viviendo un día de los típicos del peronismo de Perón, acá la TV de todos los canales levantó sus programas desde el momento de su muerte.
Al pingúino lo van a velar hasta el sábado en la Casa Rosada y de ahí a enterrar en Santa Cruz.
Realmente a mi edad muchas cosas pasan por mi cabeza, por momentos no se bien que piensa esta gente que vive alrededor mío o que hago yo alrededor de esta gente, estoy desorientado.
Hasta sus más acérrimos enemigos hablan loas de Néstor, el luchador, el pensador, el estratega.
Este hijo de puta conservador disfrazado de izquierdista, ladrón, déspota y profundamente corrupto y retrogrado que nos copo el país de menesterosos que jamás trabajaron, ni estudiaron y viven del Estado....generaciones de inservibles criados en la cultura de la contemplación, el choripán y la cumbia
El panorama de la Plaza de Mayo ahora es el peor de los tangos jamás escuchados o simplemente el tango: Cambalache.
 
Abrazo
 
Carlos

ESCRITORA DE CONTOS INFANTIS ESCREVE PARA SININHO

Os adeptos de Peter Pan incluíram o nome da escritora Ruth Rocha na lista de intelectuais que apoiariam a Dilma. Ruth Rocha, uma das maiores escritoras de livros infantis no Brasil publicou a carta a seguir dizendo que isto foi um desaforo.
Se no aniversário de Peter Pan, Sininho tivesse dado  um dos livros da Ruth Rocha como presente, ele, Peter Pan, teria se desenvolvido, crescido, e conseguiria se comportar como um adulto, permitindo que seus adeptos, incluindo Sininho, também crescessem e não cometessem essas infantilidades de usar o nome dos outros indevidamente. 
Abaixo vejam a carta da escritora.
"Carta à candidata Dilma.
Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apoio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... 'acontece'. Acontece mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.
Acho que todos sabem do que estou falando.
O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um 'abrakadabra' na miserável história do mensalão. Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil 'os outros também fazem...'. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!
Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apoiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.
Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.
É incrível mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.
O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a Lei de Responsabilidade Fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.
E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.
Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando, foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para a frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.
1) desprezo ao culto à personalidade;
2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então...
3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.
Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma."

Tuesday, October 26, 2010

TEXTO DO VÍDEO DO MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em uma plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado.
É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da democracia, mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileira que construíram as bases de estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado.
É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou na popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las.
É preciso brecar esta marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade. Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

Manifesto em Defesa da Democracia

Monday, October 25, 2010

FERREIRA GULLAR DEFENDE O VOTO EM SERRA




 VAMOS ERRAR DE NOVO?
Faz muitos anos já que não pertenço a nenhum partido político, muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na medida do possível, procure contribuir para o entendimento do que ocorre. Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.
Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nascimento desse novo partido, alguns companheiros do Partido Comunista opunham-se drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor, por considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e, quem sabe, o conseguiria.
Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande, pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.
Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente, por ter acusado “essa gente de Ipanema” de dar força à ditadura militar, quando os organizadores daquela manifestação ─ como grande parte da intelectualidade que lutava contra o regime militar ─ ou moravam em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois, o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da alta burguesia carioca.
Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura ─ o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.
Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziam importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo a fim de anulá-la. As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.
Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.
No polo oposto da disputa está José Serra, homem público, de todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma ampla lista de realizações indiscutivelmente importantes, no plano da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.
A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.
O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada ─ Jânio e Collor. O resultado foi desastroso. Acha que vale a pena correr de novo esse risco?
Ferreira Gullar é poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista, ensaísta e um dos fundadores do neoconcretismo. Um dos nomes mais respeitados da arte nacional.

Saturday, October 23, 2010

OS CAPANGAS DO PETER PAN

Dois dos agressores de Serra são amigos do peito de Lula

sábado, 23 de outubro de 2010

À esquerda e à direita dois dos amigos de Lula que participaram da agressão ao Serra. Esse da direita, conhecido como "Mata-Mosquito" é candidato derrotado do PT para deputado estadual pelo Rio

Manifestação em Campo Grande - RJ

Manifestação em Campo Grande - RJ

Manifestação em Campo Grande - RJ

Mesmo com todas as evidências o presidente Lula continua a criticar o candidato Serra. Como provam as fotos, ao menos dois dos agressores, são amigos do peito de Lula. São como que soldados fascistas ou kamikases que levam bombas na cintura para fazer um favor ao "chef". Veja abaixo transcrição de trecho de uma reportagem do Estadão:

Ao lado de Dilma Rousseff, sua candidata escolhida para disputar a presidência da República, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupou o candidato do PSDB, José Serra, na noite desta sexta-feira (22) em um comício na cidade mineira de Uberlândia.
Ao se referir ao episódio da última quarta-feira (20), quando Serra foi atingido na cabeça por objetos em caminhada no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, Lula afirmou que a turma de Dilma é pacífica. "



Tenho vergonha da pessoa que ocupa o cargo de Presidente da República. Vergonha e nojo. O sarcasmo, o deboche, a impropriedade com que esta pessoa trata a questão política, os adversários e coisa pública são lamentáveis, tristes, vergonhosos. Os seus adeptos creem que isto é divertido e babam a felicidade dos bovinos.Não têm noção do que os espera. Eu espero que esta terra ingrata não enterre os meus ossos.



Na minha juventude perdi grande parte do meu tempo lendo as bobagens de Marx, Engels, Lenis, et caterva. Uma das coisas que me lembro era o livrinho do bolchevique Lenin "esquerdismo, doença infantil do comunismo", onde Lenin diz o que quer: a ditadura do proletariado. As duas palavras, doença e infantil, poderiam ser usadas também para ele próprio.


Mas, como o Lênin já morreu, prefiro usar as palavras doença e infantil para os que atiram objetos, bolas de papel ou qualquer outra coisa, nos seus inimigos. Uso-as, as palavras e não os objetos, também para os que aplaudem este comportamento, incluindo, aí, o Presidente da República, esta espécie de Peter Pan subdesenvolvido, que acha que ser Presidente é fazer gracinhas para seus ruminantes seguidores.


Babam os ruminantes, imaginando que seus pequenos prazeres de viajar a Disneylandia ou de comprar TV de LCD advêm da riqueza proporcionada por Peter Pan. Bovinos, são incapazes de compreender como e porque os doláres barateiam e sem antever os custos que este barateamento, causado pelas altas taxas de juros, trazem para o país. Os argentinos já viram esta história. Hoje amargam as consequências.


Enfim, cada país tem o peronismo que merece. Sinto pena dos brasileiros, atuais e futuros. Sinto pena dos que acusam os mencheviques da social democracia como extremistas de direita. Enfim, "eles não sabem o que fazem".


O bolchevismo deu no que deu, ditadura supostamente do proletariado, uma primeira guerra que Lenin entregou aos alemães em troca do apoio para sua revolução, uma segunda guerra onde morreram 20 milhões de russos, e uma restauração apressada do capitalismo onde os antigos companheiros acabaram chefes de máfias que hoje dominam a política. Triste fim só igualado pelo comandante da ilha da fantasia, a outra, não a do nosso Peter Pan..


Embevecido por sua própria imagem, Lula, o Peter Pan de Garanhuns, controlado pelos bolcheviques do Araguaia, imagina inventar histórias e repetí-las histriônicamente, uma espécie de Goebbles de gatinhos. Lança-se ao ar, acompanhado de uma sinistra Sininho, fantasiando lutar contra um capitão gancho imaginário, um papai malvado que o abandonou pequeno e o deixou pequeno para o resto da vida.


Sininho, que, como algumas aves, tem penas mas mal consegue voar, distribui estrelinhas vermelhas) para os comparsas de sua "base de apoio", hienas que já se devoram entre si à espera da carniça do povo brasileiro. E as ovelhas, fascinadas pelo brilho das estrelas, batem palmas. Meu Deus, este é o país do carnaval, do samba do crioulo doido. Que o diga o "sebastião" Ponte Preta, personagem criado por Sininho, a qual imagina que o criador do Festival de Besteiras que Assolam o País seja algum jogador paulista.

Saturday, October 9, 2010

POLITICA É TIMING

Serra e Marina estão perdendo o momento para declarar publicamente que entederam o recado das urnas. O povo que Marina na Chefia da Casa Civil para substituir a Dilma e fazer aquilo que o Lula não deixou ela fazer: um governo que tem como proposta uma economia verde, do futuro. Até o dia 15 ainda temos tempo, depois o risco de uma derrota para os dois aumenta.

Thursday, October 7, 2010

A HORA É ESTA. SENÃO SERÁ A DERROTA

NÃO HAVERÁ SUICÍDIO MAIOR NA HISTÓRIA POLÍTICA DO BRASIL SE A MARINA E O SERRA NÃO CHEGAREM A UM ACORDO. ISTO SERIA NEGAR O QUE AS URNAS PEDIRAM. AMBOS DEVEM FAZER TODO E QUALQUER ESFORÇO PARA QUE O PROGRAMA DO PARTIDO VERDE SEJA INCORPORADO AO PROGRAMA DO SERRA E DA ALIANÇA OPOSICIONISTA. NÃO HÁ CONTRADIÇÕES. A COISA MAIS SIMPLES SERIA CONVIDAR A MARINA PARA A CHEFIA DA CASA CIVIL ALEM DE EVENTUAIS OUTRAS CONCESSÕES POSSÍVEIS. SENÃO, AMBOS CAIRÃO NO EXÍLIO POLÍTICO.
Para mim isto é uma coisa óbvia: Serra e Marina só chegarão ao poder se aliarem fortemente. Ou seja, se a Marina e o Partido Verde entrarem na campanha do Serra para valer. Por outro lado, é preciso que o Serra ofereça condições políticas para a Marina poder desenvolver um projeto verde transversal a todos os ministérios. E isto só é possível se ela for a Chefe da Casa Civil. A população mostrou pelo voto que quer isso. E os políticos de todos os lados da oposição, o que pensam?