Saturday, October 23, 2010



Tenho vergonha da pessoa que ocupa o cargo de Presidente da República. Vergonha e nojo. O sarcasmo, o deboche, a impropriedade com que esta pessoa trata a questão política, os adversários e coisa pública são lamentáveis, tristes, vergonhosos. Os seus adeptos creem que isto é divertido e babam a felicidade dos bovinos.Não têm noção do que os espera. Eu espero que esta terra ingrata não enterre os meus ossos.



Na minha juventude perdi grande parte do meu tempo lendo as bobagens de Marx, Engels, Lenis, et caterva. Uma das coisas que me lembro era o livrinho do bolchevique Lenin "esquerdismo, doença infantil do comunismo", onde Lenin diz o que quer: a ditadura do proletariado. As duas palavras, doença e infantil, poderiam ser usadas também para ele próprio.


Mas, como o Lênin já morreu, prefiro usar as palavras doença e infantil para os que atiram objetos, bolas de papel ou qualquer outra coisa, nos seus inimigos. Uso-as, as palavras e não os objetos, também para os que aplaudem este comportamento, incluindo, aí, o Presidente da República, esta espécie de Peter Pan subdesenvolvido, que acha que ser Presidente é fazer gracinhas para seus ruminantes seguidores.


Babam os ruminantes, imaginando que seus pequenos prazeres de viajar a Disneylandia ou de comprar TV de LCD advêm da riqueza proporcionada por Peter Pan. Bovinos, são incapazes de compreender como e porque os doláres barateiam e sem antever os custos que este barateamento, causado pelas altas taxas de juros, trazem para o país. Os argentinos já viram esta história. Hoje amargam as consequências.


Enfim, cada país tem o peronismo que merece. Sinto pena dos brasileiros, atuais e futuros. Sinto pena dos que acusam os mencheviques da social democracia como extremistas de direita. Enfim, "eles não sabem o que fazem".


O bolchevismo deu no que deu, ditadura supostamente do proletariado, uma primeira guerra que Lenin entregou aos alemães em troca do apoio para sua revolução, uma segunda guerra onde morreram 20 milhões de russos, e uma restauração apressada do capitalismo onde os antigos companheiros acabaram chefes de máfias que hoje dominam a política. Triste fim só igualado pelo comandante da ilha da fantasia, a outra, não a do nosso Peter Pan..


Embevecido por sua própria imagem, Lula, o Peter Pan de Garanhuns, controlado pelos bolcheviques do Araguaia, imagina inventar histórias e repetí-las histriônicamente, uma espécie de Goebbles de gatinhos. Lança-se ao ar, acompanhado de uma sinistra Sininho, fantasiando lutar contra um capitão gancho imaginário, um papai malvado que o abandonou pequeno e o deixou pequeno para o resto da vida.


Sininho, que, como algumas aves, tem penas mas mal consegue voar, distribui estrelinhas vermelhas) para os comparsas de sua "base de apoio", hienas que já se devoram entre si à espera da carniça do povo brasileiro. E as ovelhas, fascinadas pelo brilho das estrelas, batem palmas. Meu Deus, este é o país do carnaval, do samba do crioulo doido. Que o diga o "sebastião" Ponte Preta, personagem criado por Sininho, a qual imagina que o criador do Festival de Besteiras que Assolam o País seja algum jogador paulista.

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