Thursday, October 7, 2010

Para mim isto é uma coisa óbvia: Serra e Marina só chegarão ao poder se aliarem fortemente. Ou seja, se a Marina e o Partido Verde entrarem na campanha do Serra para valer. Por outro lado, é preciso que o Serra ofereça condições políticas para a Marina poder desenvolver um projeto verde transversal a todos os ministérios. E isto só é possível se ela for a Chefe da Casa Civil. A população mostrou pelo voto que quer isso. E os políticos de todos os lados da oposição, o que pensam?

8 comments:

  1. Eu concordo. Acredito que o Serra e a Marina deverão fazer uma aliança e alinhar suas propostas na área ambiental. Tendo a Marina como sua Chefe da Casa Civil José Serra criará facilidades para a verde aplicar suas propostas.

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  2. Eu Apoio! assim todos terão certeza que a proposta de governo do Serra sempre foi comprometida com a questão ambiental

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  3. Ela viu nascer, durante o governo de FHC, as legislações estruturantes do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) e dos Recursos Hídricos e da ANA (Agência Nacional das Águas), e as leis normatizadoras de Educação Ambiental e dos crimes ambientais. Apoiou a elevação da reserva legal na Amazônia de 50% para 80%, bem como a criação das reservas extrativistas, pelas quais militava com Chico Mendes. Marina Silva respeita a história tucana na questão da sustentabilidade.

    José Serra visualiza o ambientalismo a partir de um raciocínio desenvolvimentista. Seu grande mentor se chama Ignacy Sachs, o economista que é pai do Ecodesenvolvimento. Economia Verde é o grande conceito para Serra. Ele defende que o ativismo do Estado e a educação ambiental, que forma o cidadão consciente, impulsionarão uma nova economia, não predatória e de baixo carbono. O mercado vai valorizar o produto ecológico e depreciar o poluidor.

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  4. Tem todo o sentido. Faz-se necessário planejar com horizonte mais amplo, contemplando o aspecto da sustentabilidade. Como é uma mudança de paradigmas, fica difícil.
    A casa civil é o único órgão que pode permear todos os ministérios e ter sucesso nessa mudança.

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  5. Já está acertado com César Maia, do DEM (ex-PFL).

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  6. O ex-prefeito César Maia tem maturidade suficiente para saber que é preciso, primeiro, chegar ao poder. Se for verdade o que nos diz o anonymous, o César Maia será o primeiro a abrir mão de sua candidatura para que, junto com Marina, cheguemos ao poder. César Maia já provou que ele seria um ótimo Ministro da Fazenda.

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  7. REPRODUZO TEXTO QUE O ROBERTO ANDERSON ME ENVIOU POR EMAIL E ACRESCENTO: NÓS QUEREMOS MARINA COMO CHEFE DA CASA CIVIL DO SERRA!!

    É necessário desfazer algumas inverdades que vêm sendo veiculadas sobre Marina Silva após sua expressiva votação ter provocado o segundo turno das eleições presidenciais.
    A primeira delas é que Marina seria responsável pela entrada de temas caros ao conservadorismo nas discussões da campanha. Isto não procede. Marina não buscou esses temas. No entanto, a cada entrevista ela era perguntada sobre aborto, sobre religião, sobre casamento gay. Marina foi corajosa ao assumir que pessoalmente é contra o aborto, mas que aceitaria o resultado de um plebiscito sobre esta questão. Coisa muito diferente, aliás lamentável, é Dilma passar a dizer a cada oportunidade que é contra o aborto e que sempre foi católica.

    Uma outra questão diz respeito à ocorrência do próprio segundo turno. Marina ou o PV não podem ser acusados de serem linha auxiliar da direita. Quer dizer que se o Lula desejava uma eleição plebiscitária, todos os demais partidos teriam que tirar o time de campo? O PSOL também? Primeiro turno é exatamente para que cada grupo político explicite suas propostas e foi isso que fez o PV.

    Por fim vale a pena pensar nas diferenças de projetos para o Brasil e de forma de atuar que existe entre Marina e Dilma. O governo quis recuperar a BR-319 que liga Manaus a Porto Velho e que se encontrava tomada pela mata. Visando evitar a grilagem de terras e o desmatamento, Marina propôs a criação de uma rede de áreas protegidas no entorno da estrada. No entanto, isto não foi feito e os efeitos danosos que se queria evitar já estão ocorrendo.

    No caso da hidrelétrica de Barra Grande, no Sul do país, apesar de um EIA-Rima fraudado e de haver uma área de Mata Atlântica onde seria feito a represa, Dilma quando assumiu a Casa Civil mandou alagar a Mata contra a opinião de Marina.

    No licenciamento das usinas do Rio Madeira, apesar de Lula dizer que se queria proteger uns bagrinhos, o Ministério do Meio Ambiente quis proteger o meio ambiente, os peixes, as matas e a qualidade da água. Contrariamente à opinião de Marina, Dilma assumiu a defesa das empreiteiras e da construção das usinas. Marina conseguiu aprovar exigências que espera-se que sejam implementadas.

    Com relação ao Plano Amazônia Sustentável - PAS, Dilma defendeu que o
    mesmo ficasse sob a responsabilidade do então ministro Mangabeira Unger, que tinha idéias extravagantes para a ocupação da Amazônia. Neste momento Marina deixou o governo, salvando algumas conquistas ambientais com esse seu ato.

    Dilma destratou o ministro Carlos Minc em Copenhague, o qual terminou concedendo a licença ambiental para a construção da Usina de Belo Monte, apesar do alerta de funcionários de que não haveria tempo para avaliar os riscos ambientais.

    Assim, é fácil compreender que Marina teve razões de sobra para ter saído como candidata à Presidência e ter defendido uma mudança de rumo para o Brasil com a adoção do modelo de desenvolvimento sustentável.

    Abrços,

    Roberto

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