http://www.youtube.com/watch?v=xyxEtNGSqnE
Cheguei a pensar em escrever um blog sobre os jumentos brasileiros, mas fiquei em dúvida. Afinal, os jumentos já foram paparicados pelo Lula e pelo Brizola, e qualquer comentário meu, contra ou a favor dos jegues, poderia gerar uma fúria de esquerda da qual eu não escaparia incólume. Mesmo o social-democrata Fernando Henrique, na pressa de homenagear o equino nacional, montou num burro pensando que era um cavalo. Esta foi pior que montar num porco.
Os políticos brasileiros, por motivos outros que não a pura concorrência, não mais homenageiam os jumentos. Dilma, ao contrário de seus predecessores, prefere mandar os burros para a China. Quem sabe assim, comendo a carne dos jegues, os chineses fiquem mais próximos dos brasileiros.
Deixei de fazer o meu blog porque a texto da revista Época é quase completo: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR50761-6014,00.html
Faltou dizer, talvez, que os jumentos brasileiros somos nós. Já que não se pode dizer que os nossos eleitos sejam burros.
Acho mesmo que, assim como tatu bola foi escolhido para a Copa de 2014, o jegue deveria ser o símbolo das Olimpíadas de 2016. Não corre muito, é verdade, mas tem uma resistência de cão (?) e é maltratado por todo o mundo (o Mundo, literalmente), Nada melhor, portanto, que ser reconhecido como o legítimo representante do povo brasileiro.
Como se não faltasse mais nada, o jegue, hoje, é tipicamente nordestino. Embora já o tivesse sido (tipicamente) gaúcho. E mesmo aqui, no Rio de Janeiro, chegou a se multiplicar furiosamente, primeiro lá pelas bandas de Macaé, e, agora, por todo o Estado.
Quando chegarem na China, antes de serem devorados, os jegues se reproduzirão, espero, exponencialmente. Assim como os chineses. E quem sabe, no futuro, o grande negócio não seja mais o da China e, sim, o negócio do jumento brasileiro, sem qualquer outra conotação.
Hahahaha, adorei este texto! Depois de tantas considerações "sérias" sobre os jegues você foi ao "ponto" da questão que é a imbecilidade e o surrealismo do nosso país, com jegues ou sem jegues...
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