A Social Democracia brasileira, com todas as suas vertentes
e vertigens, é uma espécie de foguete infantil: não vai a lugar nenhum! Há 25
anos substituindo a ditadura militar no Brasil, os sociais democratas repetem o
fracasso econômico, político e social dos 25 anos de seus antecessores. Há
cinquenta anos o Brasil restringe todas as liberdades (econômica, política e social,
repito) dos brasileiros, e patina feliz.
Mas, ah, dizem eles: houve o plano real que nos deu estabilidade
econômica (para o caso dos advogados do PSDB); e houve o “bolsa família” que
nos deu redistribuição de renda, dizem os defensores do trabalhismo petismo. E,
depois, cospem uns nos outros, deixando a Internacional Socialista atordoada
reconhecendo como sociais democratas o PDT (Deus nos valha!) e como
observadores os “socialistas” de Eduardo Campos e Marina Silva. O esculacho da social democracia no Brasil é
tão grande que o PSDB, PT, PTB, PPS, PSB, todos se dizem sociais democrata e
abanam o rabo para a Internacional Socialista na tentativa de obterem um
carimbo de reconhecimento.
O que os torna iguais é que todos adoram o Estado, mamam (ou
querem mamar) nas burocracias “públicas” que incham a cada dia que passa,
impondo a todos nós uma brutal carga de impostos, taxas, tarifas e o diabo a
quatro. Todos reverenciam o que chamam de Estado do Bem Estar, que deve ser do
bem estar deles, porque para a população (de todas as faixas etárias!), que
paga os impostos, é que não é. Todos apregoam as supostas benesses que o Estado
pode ou deve oferecer, esquivando-se das consequências desastrosas não só para
o conjunto da população atual como para a futura. Os exemplos dos desastres
sociais democratas (Portugal, Espanha, Grécia, só para citar os mais atuais,
sem falar na catástrofe da Alemanha pré-guerra) são rapidamente trocados pelas
ruidosas manifestações contra os governos, quaisquer governos, que tentam
remediar o buraco. Sobretudo, quando chegam ao poder, tratam de esconder que o
Estado de Bem Estar é subvencionado por toda a população para o consumo
conspícuo dos parasitas estatais.
Esta história de usufruir do Estado vem de longe e chega
hoje ao capitalismo coroado, de compadrio, onde grandes empresas e bancos,
associados (acumpliciados seria melhor dizer) à alta burocracia estatal
monopolizam e distorcem os investimentos, arrasando qualquer possibilidade de
competição e alterando o mecanismo do mercado que reduz a apropriação de renda
e equaliza preços aos custos. Não preciso me referir ao “X” desta questão.Esta
história vem de longe e merece outras postagens que farei depois.
eM fim....voto em qual partido pra sindico ou presidente dessa merda de país?
ReplyDeleteNem eu sei, Tulius.
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